As origens
Aqui está uma breve sinopse sobre a origem e desenvolvimento da grafologia francesa e seu estado atual:
A grafologia francesa tem as suas raízes na obra do padre católico francês Jean-Hippolyte Michon, que, no século 19, começou a estudar a relação entre a personalidade e a caligrafia. Ele desenvolveu um método para analisar a escrita e acreditava que a caligrafia refletia os traços de personalidade do escritor.
Os seus escritos e as suas teorias marcaram o início da grafologia como um estudo científico. Michon, um padre e estudioso, começou a desenvolver a grafologia como uma forma de interpretar o caráter das pessoas através da análise da escrita manual. Ele publicou várias obras sobre o assunto e, em 1872, cunhou o termo “grafologia”. A partir de suas observações, ele estabeleceu as primeiras regras e classificações que buscavam correlacionar traços específicos da escrita com características de personalidade.
Com o tempo, a grafologia francesa desenvolveu-se e evoluiu, levando à criação de diversas escolas e abordagens. Os grafólogos franceses passaram a estudar não apenas a caligrafia, mas também outros aspectos da escrita, como a pressão da caneta, o espaçamento entre palavras e a organização do texto. Além disso, começaram a analisar o significado dos gestos e movimentos envolvidos na escrita. Jules Crépieux-Jamin, que expandiu e aprofundou o trabalho de Michon, criando um sistema mais complexo de análise.
A grafologia passou a ser usada não apenas para estudos de personalidade, mas também em áreas como orientação profissional, recursos humanos e até mesmo em investigações criminais. A disciplina ganhou popularidade na França e em outros países francófonos, e várias escolas e correntes de pensamento surgiram, cada uma com suas próprias abordagens e metodologias.
Atualmente, a grafologia francesa continua a ser uma área de estudo e interesse para muitos estudiosos e profissionais. Embora ainda haja debate sobre a sua validade científica, é amplamente utilizada em áreas como recrutamento, análise de documentos, investigação policial/forense e avaliação psicológica. Além disso, muitos grafólogos franceses continuam a promover a disciplina como uma ferramenta útil para o auto-conhecimento e o desenvolvimento pessoal.
Acreditamos que cada traço revela uma história, cada letra um capítulo, desvendando quem realmente somos. Utilizamos a grafologia como ferramenta de autoconhecimento e desenvolvimento.